Um cordel, fruto da oficina...
BUMBA – MEU – BOI
Raimundo Alves de Araújo - Eterno estudante do CEJA/Projeto FORMAR
I
O Bumba- meu –boi pra mim
É escola é canção
Com bom exemplo de vida
E boa recordação
Onde curti minha infância
E hoje volto criança
Nesta participação
II
Aqui estou no presente
Revivendo o passado
Em meio a tantos jovens
Todos muito dedicado
Lembro-me do meu vovô
Vaqueiro aboiador
Quando conduzia o gado
III
Tinha o seu chapéu de couro
As esporas e o gibão
Um cavalo corredor
Coragem que nem leão
Um cachorro bom de gado
Que andava lado a lado
Com seu cavalo campeiro
Dele eu posso me orgulhar
Do seu bonito aboiar
E um valente vaqueiro
IV
Sempre ia pro sertão
Pra seu roçado plantar
E correr atrás de boi
Pra derrubar e laçar
Dançava o bumba-meu – boi
E muito admirava
A viola e a canção
Enfim um preservador
De riquezas e valor
Das belezas do sertão
V
Falava da lua cheia
E seu belo clarear
As histórias de Trancoso
O xote bom de dançar
O beiju a farinhada
O cantador a toada
Do violeiro a tocar a bonita serenata
Na porta da namorada
Pra fazer ela acordar
VI
Enfim tudo é lembrança
Com gostinho de saudade
Dentro da realidade
Que aqui posso encontrar
E ao CEJA saudação
Onde dei minha lição
E estou sempre a rimar
Numa família modesta e assim pra mim a festa
Me faz sempre recordar
Baturité, 13.03.2009.
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